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Imigrante indocumentado que trabalhava como policial no Maine é preso pelo ICE
Publicado em 30/07/2025 15:09
Imigração

Oficiais do Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, sigla em inglês) prenderam no dia 25 de julho um cidadão jamaicano que estava ilegalmente no país e que tentava adquirir uma arma de fogo de maneira ilegal. Jon Luke Evans, que surpreendentemente atuava como policial reserva no Departamento de Polícia de Old Orchard Beach, foi detido em uma operação conjunta entre o ICE de Boston e o Bureau de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF).

Segundo o ICE, Evans entrou legalmente nos Estados Unidos em 24 de setembro de 2023, pelo Aeroporto Internacional de Miami, na Flórida, mas violou os termos do visto ao não embarcar em seu voo de retorno programado para 1º de outubro do mesmo ano, tornando-se um imigrante indocumentado.

Evans admitiu aos agentes do ICE que a tentativa de comprar a arma estava diretamente ligada ao seu trabalho como policial. A ação desencadeou um alerta ao ATF, que, em parceria com o ICE, efetuou a prisão.

“Jon Luke Evans não apenas violou as leis de imigração dos Estados Unidos, como também tentou adquirir uma arma de forma ilegal. O mais alarmante é que ele exercia a função de policial em uma cidade local,” declarou Patricia H. Hyde, diretora interina do Escritório de Operações de Execução e Remoção (ERO) do ICE em Boston. “É trágico que um departamento de polícia tenha contratado um imigrante ilegal e lhe permitido portar uma arma no exercício da função. O ICE Boston continuará priorizando a segurança pública ao prender e remover ameaças de imigrantes criminosos em nossas comunidades da Nova Inglaterra.”

Este caso se assemelha a um ocorrido em abril, quando agentes do ICE prenderam em Falmouth o congolês Gratien Milandou Wamba, de 32 anos, também presente ilegalmente nos EUA. Ele trabalhava como agente correcional e, assim como Evans, tentou adquirir uma arma de fogo ilegalmente, o que levou à sua prisão por violações de imigração.

As autoridades federais reforçam que essas ações fazem parte de uma estratégia para proteger a segurança pública, especialmente diante de violações que envolvem agentes da lei ocupando cargos de autoridade sem estarem legalmente no país.

 

Com informações de BRAZILIANTIMES 

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